"PACTO OPOSICIONISTA PARA 2012"

A julgar pelos resultados obtidos nas urnas pelos candidatos preferidos do prefeito MD, o mesmo sabe: foi execrado pelo povo em uma vitória orquestrada pelos oposicionistas. Tudo por conta de uma forma arrogante de administrar, favorecendo a injustiça social, gerindo o público como se fosse à extensão da própria casa. O prefeito que não tomou o “elixir” da humildade trata a oposição como se fossem inimigos pessoais. Mesmo com campanha astronômica, promovendo a gastança do dinheiro público em prol dos seus escolhidos, não elegeu presidente, senadores, governador e estadual, por pouco o federal não fica pelo meio do caminho. Deve parte do mandato ao último representante do clã carlista ACM Neto, puxador de votos e de mega empresários para milionária campanha, acabou por favorecer Cajado. Se observarmos a eleição pelo ângulo do prefeito que se julga ser “o melhor prefeito da Bahia”, o mesmo sabe: precisa rever seus conceitos se quiser sonhar com a sucessão, possivelmente sua carreira política encerra-se, dia trinta e um de dezembro de 2012, por entrar no rol das “fichas sujas”, se os vereadores assim quiserem no julgamento das contas 2008. A previsão é que encerre o mandato com um governo medíocre, sem rumo e direção, mas, como bom pagador de salários, devido à boa situação econômica que o Brasil se encontra, porém sem visão de liderança e articulação política administrativa para viabilizar a cidade como destaque no sul baiano. Igual a oposição, não tem nome pronto para sucedê-lo. Os que têm ao seu lado são de pouca expressão política. Como a sobrinha não "emplaca", estar no “mato sem cachorro”, o poder pode sair do sangue familiar. E agora? Comenta-se: Sergio Vieira, Ivan Junior seus escudeiros fiéis. Será que "emplaca"? Mas, entorno do dinasta tem um nome que pode com muita labuta representar o projeto do prefeito - Márcio Barbosa, bem relacionado, sabe dialogar, é o escudeiro mais preparado para defender o projeto marquista, “pagamento de salário em dia”. Quiçá não o supere, é mais aberto ao diálogo e socialmente. Porém o mesmo tem que sair do gabinete e estar mais próximo do “povão”, se viabilizando politicamente. Enquanto a oposição, dos nomes postos existe um sentimento saudosista em campo: Gilka, Mino, Paulo. Bom seria o “entendimento” com o passado e o presente (sem hipocrisia) a juventude mostrando a “cara” lutando pela cadeira também, e o pretenso candidato surja através da “aclamação popular” com pesquisa de opinião pública quantitativa e qualitativa mostrando viabilidade de vitória. Sobretudo é importante que todos mostrem suas “caras”, lutando pelos seus espaços respeitando a individualidade partidária, um "pacto oposicionista" sem necessariamente um alinhamento ideológico, sim "união oposicionista" que pode ser firmado. O povo soberano como sempre vai dizer quem de verdade pode representar um projeto para uma Itajuipe mais feliz, governo de coalizão e transparência nos atos públicos contra a injustiça social, colocando a cidade no roteiro do desenvolvimento programático e sustentável.

Por: Erê – Presidente do PPS, membro do MJPI. (Movimento Jovem para o Progresso de Itajuípe)